02 março 2010
Magreza e perfeiçao não são sinónimos de beleza
Numa época em que psiquiatras e psicólogos “enchem” os bolsos às custas de depressões provocadas por essa mesma sociedade, é obrigatório relembrar que foi o estilista John Galliano o qual no momento certo e na altura certa nos demonstrou que esse é simplesmente um mito que deve terminar.
Remontamos ao ano de 2006, na sua apresentação da colecção primavera – verão. E de certeza que não foi devido a um complexo de inferioridade ou complemento estético, como de resto já o demonstraram dois grandes criadores: Karl Lagerfeld e Marc Jacobs, ambos longe do cânone estético.
Não apenas nomes como estes, demonstraram (e continuam a demonstrar) que as roupas que desenham e produzem são apenas destinadas a um público reservado, com uma estética própria, um corpo delgado, uma musculatura perfeita. Ideias que deitam por terra a auto-estima de qualquer ser humano, muito em particular das mulheres,
Viver obcecado pelo “ideal” é um erro, um engano, uma atrocidade.
Os estilistas, em geral, converteram-se em totalitaristas das silhuetas principalmente femininas, da cinta 32/34 (europeia). Quem usa 36 muitas vezes não tem direito a vestir uma peça de marca. E não é pelo simples facto de TER uma marca, mas sim porque as peças bonitas geralmente são provenientes dos melhores criadores de moda.
John Galliano, um estilista baixo, não propriamente favorecido pela natureza mas com uma inteligência fenomenal, não procura sinónimo de perfeição, muito pelo contrário: o seu conceito de ideal é no mínimo… de raro a sinistro.
Mas um homem não pode mudar o mundo, sobretudo quando estão envolvidos nomes que valem biliões e que fazem literalmente o que querem no grande circo da moda. Isto porque se pararem a indústria da moda pára. Caso contrário, outras colecções estariam actualmente nas montras das mais variadas marcas.
Este desfile prova claramente que o conceito de ideal masculino ou feminino não existe, Pura e simplesmente.
Não é preciso ter cara de anjo ou ter um corpo sem um grama de gordura, o que importa é o que se veste e como se veste. O homem e a mulher podem em qualquer circunstância reluzir, porque o que há-de prevalecer é a personalidade.
Pelo menos e aparentemente, as “curvas” regressam e parece estarem a ser bem aceites não só pela sociedade mas também estilistas, editores e fotógrafos. No entanto, grandes estilistas continuam a repudiar este formato, pelo que esperemos para ver quanto tempo se vai aguentar.
O mundo esteja cansado de ver tanto osso…
Remontamos ao ano de 2006, na sua apresentação da colecção primavera – verão. E de certeza que não foi devido a um complexo de inferioridade ou complemento estético, como de resto já o demonstraram dois grandes criadores: Karl Lagerfeld e Marc Jacobs, ambos longe do cânone estético.
Não apenas nomes como estes, demonstraram (e continuam a demonstrar) que as roupas que desenham e produzem são apenas destinadas a um público reservado, com uma estética própria, um corpo delgado, uma musculatura perfeita. Ideias que deitam por terra a auto-estima de qualquer ser humano, muito em particular das mulheres,
Viver obcecado pelo “ideal” é um erro, um engano, uma atrocidade.
Os estilistas, em geral, converteram-se em totalitaristas das silhuetas principalmente femininas, da cinta 32/34 (europeia). Quem usa 36 muitas vezes não tem direito a vestir uma peça de marca. E não é pelo simples facto de TER uma marca, mas sim porque as peças bonitas geralmente são provenientes dos melhores criadores de moda.
John Galliano, um estilista baixo, não propriamente favorecido pela natureza mas com uma inteligência fenomenal, não procura sinónimo de perfeição, muito pelo contrário: o seu conceito de ideal é no mínimo… de raro a sinistro.
Mas um homem não pode mudar o mundo, sobretudo quando estão envolvidos nomes que valem biliões e que fazem literalmente o que querem no grande circo da moda. Isto porque se pararem a indústria da moda pára. Caso contrário, outras colecções estariam actualmente nas montras das mais variadas marcas.
Este desfile prova claramente que o conceito de ideal masculino ou feminino não existe, Pura e simplesmente.
Não é preciso ter cara de anjo ou ter um corpo sem um grama de gordura, o que importa é o que se veste e como se veste. O homem e a mulher podem em qualquer circunstância reluzir, porque o que há-de prevalecer é a personalidade.
Pelo menos e aparentemente, as “curvas” regressam e parece estarem a ser bem aceites não só pela sociedade mas também estilistas, editores e fotógrafos. No entanto, grandes estilistas continuam a repudiar este formato, pelo que esperemos para ver quanto tempo se vai aguentar.
O mundo esteja cansado de ver tanto osso…
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